Auxiliadora idônea: a preciosa missão que Deus confiou a mulher


Por Isa Cavalcante Martins

No propósito perfeito de Deus, a mulher foi criada para exercer a função de auxiliadora. Isso significa que foi dada a nós a importante missão de ajudar os homens a andarem segundo a vontade do Senhor e nos alegrarmos em juntos desfrutarmos da vida que o Pai nos concede. Honestamente, eu não consigo compreender como tantas mulheres cristãs conseguem se sentir menos importantes ou diminuídas por terem recebido de Deus esse papel.

Ser auxiliadora de alguém é ser parte fundamental na vida dessa pessoa, é ser um instrumento precioso através do qual ela conseguirá atingir os mais nobres objetivos. Portanto, quando Deus nos chama para sermos auxiliadoras, ele está afirmando a nossa relevância na vida dos homens – e mais que isso, a nossa importância para ele. O que nos inferioriza são os padrões impostos pelo mundo, pois eles nos colocam em guerra constante com os homens, quando a vontade de Deus é que na riqueza de nossas diferenças nos complementemos e sejamos felizes.

O pecado atua de forma tão profunda em nossos corações, fazendo com que odiemos ser mulheres e desejemos nos masculinizarmos, que nos faz desejar até mesmo as maldições que Deus destinou ao homem. É o caso da responsabilidade de se esforçar através de seu suor para conseguir o sustento diário: “Porque ouviste a voz de tua mulher e comeste do fruto da árvore que eu te havia proibido comer, maldita seja a terra por tua causa. Tirarás dela com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias de tua vida” (Gêneses 3:17). Na busca desenfreada por igualdade, queremos ser iguais até mesmo naquilo que não é bom. Enquanto Deus garante a nós o privilégio de sermos cuidadas e sustentadas, queremos, ainda que por meio de muito esforço e cansaço, cuidar da nossa vida de maneira independente.

Por tomarmos funções que não nos foram atribuídas por Deus, acabamos deixando de lado aquelas que ele nos entregou como prioridade e também como benção, como é o caso da maternidade: “Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso” (1Timóteo 2:15). Cada vez mais mulheres têm desprezado a maternidade, colocando-a como última alternativa para momentos bem tardios. Desejamos ser grandes em todos os aspectos de nossas vidas e somente quando alcançarmos todas as realizações que almejamos é que, talvez, se ainda for possível, pensaremos na maternidade. Nós achamos que ser auxiliadora de nossos maridos e boas mães para os nossos filhos não é bom o suficiente, embora tenham sido esses os ministérios que Deus nos confiou.

Quando não cumprimos bem a nossa função de auxiliadora, colaboramos para que os homens também falhem ao cumprir seu chamado à liderança e, em consequência disso, surgem conflitos relacionais graves que geram descontentamento e infelicidade para ambos. Precisamos compreender que ser auxiliadora não significa ser fraca ou inferior. Muito pelo contrário, só alguém forte é capaz de auxiliar. Como alguém fraco vai ser capaz de amparar outra pessoa?

Por outro lado, o fato do homem ser o líder não o torna um ser forte, perfeito e que não precisa de ajuda. Se isso fosse verdade, por qual motivo Deus teria lhe dado uma auxiliadora? O próprio Deus reconheceu que não seria bom para o homem viver só e foi por isso que ele criou a mulher: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gênesis 2:18). Não fomos criadas como meros acessórios para os homens, mas sim como partes indispensáveis de suas vidas. Portanto, quando deixamos de cumprir nossa missão de auxiliar estamos tornando a vida de nossos maridos ruins, estamos deixando de ser a benção que Deus nos enviou para ser na vida deles.

Deus deseja usar a vida do homem e da mulher de forma harmônica e complementar. Assim, o homem poderá liderar e guiar sua mulher em amor, ajudando-a em todas as suas dificuldades, e a mulher será uma valiosa ajudadora, proporcionando condições para que ele exerça uma boa liderança e o ajudando a superar suas fraquezas e prosseguir rumo ao propósito do Senhor. Quando as diferenças entre os gêneros são vistas da maneira correta, elas geram preciosos frutos e agradam a Deus.

Homem e mulher são diferentes sim, porém isso em nada altera o valor que ambos possuem diante de Deus. Entender isso nos permite exercer os papeis que o Senhor nos atribuiu com alegria e nos proporciona uma vida mais tranquila e feliz.

Isa Cavalcante Martins

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4 comentários

  1. Excelente exposição. hHá se se pelo menos metade das mulheres cristãs casadas entendessem isso ! Não estaríamos vivendo uma tsunami de divórcios no Brasil e no mundo em consequência dessa falta de entendimento e submissão à Deus. Sou um homem cristão e casado ,sei o que é isso. Mas parabéns pela exposição do artigo, que Deus à abençoe muito mais é a use nessa importantíssima missão!!!

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  2. Deus continue lhe abençoando ensino maravilhoso

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  3. Excelente exposição, Isa Cavalcanti! Que o SENHOR continue te usando poderosamente, no ministério que Ele te chamou!!

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  4. Amém 🙏 Glória a Deus 🙌 Q Deus continue abençoando seu trabalho com toda sabedoria e capacidade.🙌

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